Quem sou eu

Minha foto
Porto Alegre, RS, Brazil
Essa ação é um dos sistemas alternativos de solução de conflitos que se apresenta como possibilidade de ampliação e incremento no acesso à justiça. É auto-compositiva, isto é, os próprios envolvidos, com o auxílio de um terceiro – o mediador – buscam a resolução de suas controvérsias, ao passo que abrem possibilidades de discussão e solução de problemas e demandas comuns a toda a comunidade em que estão inseridos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Núcleo é notícia no site da Câmara de Vereadores de Porto Alegre

Câmara Municipal de Porto Alegre

 
24/08/2010
Foto: Maria Helena Sponchiado
Ana Cristina (d) destacou prevenção

Comissões

Vereadores ouvem relatos do programa Justiça Comunitária

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) recebeu, na tarde desta terça-feira (24/8), a coordenação do projeto Justiça Comunitária, do programa federal Pronasci, localizado no bairro Bom Jesus da Capital. Por intermédio do Centro Cultural James Kulisz, 25 agentes escolhidos na própria comunidade trabalham na prevenção da violência e na conscientização dos direitos humanos e civis da população. Entre os objetivos estão também a mediação dos conflitos entre os próprios moradores.
Para Ana Cristina de Lima, coordenadora do projeto Justiça Comunitária, esses agentes precisam passar por uma transformação do conceito de cultura de paz para ter efeito prático nos índices de criminalidade. “Queremos parcerias para ações e divulgações junto à Cece”, disse. Ana Cristina destaca que o Justiça Comunitária precisa ser inserido como um programa de governo, pois seus resultados não se dão nem a curto e nem a médio prazo. “Nos preocupa que isto não prossiga. Já procuramos espaços, mas não tivemos retorno do Poder Público. Isto é preocupante”, relata.

Ana Maria Rangel, assistente social do programa, relata que a grande novidade é conseguir trabalhar a prevenção. “É uma construção diária com a mediação da comunidade. Precisamos ter parcerias”, comenta. Segundo ela, as notícias de violência são vistas diariamente na vila Bom Jesus, mas que também existe lá “uma consciência comunitária para mudar esta história”. Ela informa que são 25 agentes de mediação comunitária, todos moradores. “É um grupo diversificado, com os quais são feitas capacitações permanentes. Ainda existem iniciativas que estão voltadas para atividades de prevenção e cidadania”, argumenta.

A vereadora Sofia Cavedon (PT) ficou “animada” com o trabalho estabelecido no núcleo da Bom Jesus. “Este é um novo paradigma para combater a violência. A Bom Jesus já teve outros projetos para qualificar pessoas da comunidade, e este é um dos programas mais acertados”, avalia. Sofia coloca que é premente ter policiamento, mas que não devemos pensar “que só isto e repressão vão resolver os problemas de violência estão enganados”. A vereadora destaca que é necessário reaprender o que a sociedade conquistou em seus direitos.

A presidente da Cece, vereadora Juliana Brizola (PDT) disse que com este trabalho do Pronasci é um excelente programa do governo federal, e que a comunidade fica envolvida e engajada. “Isto faz com que as pessoas tenham mais orgulho do lugar aonde moram”, disse. Juliana adiantou que a Comissão irá até a instituição verificar o trabalho realizado e que os vereadores irão procurar as pastas municipais envolvidas com o tema que poderão ajudar a comunidade da Bom Jesus, como Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), para implementar uma praça e a Secretaria Municipal de Esportes (SME) para a inclusão de atividades esportivas.
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)

Nenhum comentário:

Postar um comentário